quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cuidadosamente



Olhar o novo horizonte


Descobrir que nossas fontes

Estão decaindo

E o que te sustenta estava na palma de sua mão

Acabou de sair por ai...

A voar

Por caminhos que você gostaria de estar

É com pezar

e tristeza

que vejo quando lembro de você

Mas lembro de ser guerreira



Lembro o que tu representou

Que mostrou ser a alegria

Mesmo quando não conhecia

Aqueles dias...

Antigos, porém novos dias

nunca voltarão

O sorriso,

As risadas,

As gargalhadas,

As piadas,

O que tudo transformou?



A taça sempre quebra

Com o mais simples toque

O suave liquido sempre entorna

Transbordam

Dançam dentro da taça

Aquela bela imagem

Pode quebrar

E quem recolher os cacos?

Alguns recolhem com suas próprias mãos...

pedacinhos por pedacinhos

E gentilmente os jogam fora



Não dá para colar uma taça

E vc aprendeu isso

E já se cortou

E aprendeu?

Deve-se perguntar isso...

Quantos copos e taças vc irá recolher?

Por quanto tempo irá cortar os dedos?



Mas não!

Vejo que agora

Aprendeu a recolher com a vassoura e a pá

E apenas jogar no lixo,

como se fosse qualquer copo.

E se olhar para trás,

verá muitos outros cristais no chão

Mas você não vai poder pegá-los

Sabe por quê?



Por que os cristais,

mesmo os mais pequenos

mostram que antigamente você deixou escapar um copo

E talvez...

Uma taça valiosa.


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Poema inspirado na pessoa que quando estava no japao me deixava feliz e fazia eu sorrir: Re =*

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